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Eu sempre achei que não. Eu sempre achei que fosse destino, acaso. Nada sério. Nada que pudéssemos interferir. Como se a felicidade fosse uma borboleta que, com sorte, decidia pousar em nós. E sendo azar o oposto da sorte, ela decidia ir embora e nada restava a nós, meros mortais, a não ser lamentar o fim da temporada de sorte. 
Mas a maturidade prova-me os meus enganos: jogar a nossa felicidade nas costas da sorte, é desistir de nós mesmos. Se querermos ser feliz, devemos correr atrás. 
Ser feliz é um meio de viagem, não o destino final. 
Eu também costumava achar que as vezes não tínhamos escolha e que éramos apenas vítimas das circunstancias, que nem sempre, eram as mais agradáveis do mundo e que deveríamos aprender a viver com altos e baixos.
Bem, nisso eu não estava tão errada assim.
Talvez o que mais tenha mudado agora, é que eu percebi (ou apenas lembrei algo que eu havia esquecido) que nós sempre temos uma escolha. Nós sempre podemos mudar de lugar se não estivermos confortáveis (por essas e outras que muitos não gostam de lugares marcados). As vezes essas escolhas envolvem consequências que no primeiro momento, machuquem muito. Mas alguns passos adiante, nos abre um arco íris. É muito bom saber que depois da tempestade vêm o arco íris.
Quando dizemos que não temos outra escolha, estamos apenas nos encurralando em uma situação ruim. Impedindo nós mesmos de sermos felizes. E as vezes nos encurralamos, não por mal - óbvio, mas por medo do novo. Por medo da tempestade que pode vir caso decidirmos escolher sair da nossa zona de conforto.
Mas navegar é preciso, certo? 

Beijos 
S.S Sarfati

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