Como eu já havia dito neste post aqui, Full House (ou em Português Três É Demais ou na tradução literal, Casa Cheia ) uma das séries de comédia de maior sucesso dos anos 80/90 iria ter
sua continuação agora em 2016 através de um spin-off do Netflix (que inclusive foi produzido por uma das co-estrelas do
show original, John Stamos - o tio Jesse) chamado Fuller House (em tradução livre, Casa Ainda Mais Cheia) e anteontem,
dia 26/2, depois de 20 anos desde o episódio final de Full House, todos nós pudermos matar as saudades da família Tanner.
Eu assisti a primeira temporada toda em um único dia, são episódios curtos (30 minutos aproximadamente) e por isso, é muito fácil assistir a um episódio todo em um pequeno intervalo de tempo. Prontos para saberem as minhas impressões sobre a primeira temporada de um dos spin-offs mais aguardados de todos os tempos? Então cliquem em "mais informações".
Fuller House é uma série que tem como objetivo principal ser uma continuação da série original, ser objeto de imensa nostalgia aos fãs então não é possível ver grande, ou até mesmo nenhuma, originalidade. DJ é uma viúva que é mãe solteira de três meninos que após a morte do marido se muda de volta para a casa do pai e quando este vai se mudar para LA, sua irmã Stephanie e sua melhor amiga de infância Kimmy se mudam para morar junto com DJ e ajudá-la com os meninos. Basicamente o mesmo plot da série original, apenas invertendo os gêneros.
Referências dominam Fuller House, estão por toda parte em todo o lugar. Seja quando fazem menção a algo que aconteceu na série anterior, nas catchphrases (aquelas frases ditas várias vezes na maioria das vezes pelos mesmos personagens) como "How rude!" ("Que grosseria!") ou "Have mercy!" ("Tenha misericórdia!") ou até mesmo na explicação de porque Michele não estava por lá (Nem Mary-Kate ou Ashley Oslen toparam participar da nova série por agora se dedicarem exclusivamente a sua grife de roupas). Inclusive, a melhor tirada sobre o tema é quando a filha da Kimmy diz que comprou um vestido da grife das gêmeas Oslen e a Kimmy rebate dizendo que pelo preço do vestido não é atoa que as gêmeas Oslen não atuem mais. Hilário.
Outro ponto bastante interessante foi como o roteiro conseguiu, usando a estrutura da série antiga, acrescentar, de maneira bem moderada, novos elementos à série deixando para os últimos episódios da temporada para que as mudanças maiores acontecessem.
Uma coisa que só foi verbalmente dita no season finale, mas que ficou implícito ao longo da temporada, é que Stephanie, Kimmy e DJ não precisam de caras para que elas sejam felizes, elas só precisam delas mesmas. Um cara não é a coisa mais importante que elas podem ter, mas sim a família que elas formam. Eu acho isso fantástico porque reflete muito bem o pensamento das mulheres atuais. Elas não são independentes pelo fato de não terem homens com elas, mas são independentes porque elas querem ser independentes. Nada é mais 2016 do que isso.
Aqui vai uma menção honrosa: a protagonista da série é a DJ, mas Stephanie definitivamente rouba a cena. Ela é exatamente como o tio Jesse: ela vive da sua música (ela é uma DJ), viaja, é festeira e não gosta de responsabilidades exatamente como Jesse era no ínicio de Full House. Mal posso esperar para que Stephanie ganhe o devido destaque nas próximas temporadas.
E você, o que achou/está achando de Fuller House?
Beijos
S.S Sarfati