- Noah! –Berra ela.
- Hey Sami! Curtindo a festa?
- Muito! Mas eu acho que eu estou
um pouco bêbada, sabe?
-Um pouco?!
-É... Só um pouco. Você sabe como sempre fui ruim para beber...
-É eu sei...
-Dois copos eu já ficava BOOW!
Imagina agora, que eu bebi oito copos! Estou totalmente de fogo!
-Você está de fogo Saminha?
-Eu estou totalmente on fire, bonitão. –Diz ela se agarrando
as roupas do rapaz.
-O que você está fazendo? –Pergunta
ele.
-Retomando o que é meu. O pedaço
que falta no meu coração. O que ficou faltando em mim tanto tempo. – Antes que
ele pudesse responder, ela já tinha juntado seus lábios ao dele.
-Vão para um quarto, vocês dois!
–Berra alguém.
Nessa hora, eles percebem o que
eles estavam fazendo: Eles estavam se agarrando encostados numa parede em uma
festa. Eles não estavam se importando com o que os outros estavam pensando até
quando os mandaram irem para o quarto. Noah parou de beijá-la por um segundo e
respondeu confiante:
-Pode deixar!
Ele foi beijando e andando com ela
no colo até a primeira porta que viu, entrou viu que não tinha ninguém, trancou
a porta. Encostou-a contra a porta e disse:
-Você sabe o que vamos fazer não
sabe?
-Sei.
-Você também sabe que todas as
outras vezes que fiz isso, foi pensando em você?
-Sério? Uma vez até chamei pelo seu
nome.
-Isso vai ser especial.
-Muito.
****
Sem mais delongas, ele foi se
aproximando da cama e jogou-a do seu colo, ela ria sozinha.
- Sabe de uma coisa? – disse ela. – Eu
realmente não sei por que estou rindo. Ainda estamos vestidos!- assim que
terminou, ela caiu na gargalhada.
-Talvez por que você esteja bêbada.
-Ou talvez por que minha boca
esteja muito solitária. – Ela agarra a gola da camisa do rapaz, e o beija. Ele
responde apaixonadamente ao beijo e a toma nos braços recostando-a nos
travesseiros para que assim sinta o seu corpo colado junto ao dela. Esse beijo
era mais do que um beijo, era a marca de um recomeço. Junto a esse beijo vinha
uma paixão e um desejo que ficaram guardados a sete chaves no coração dos dois
por todos esses anos. Isso com certeza seria especial. Principalmente para ela.
Ele tinha sido o primeiro dos primeiros na vida dela: Primeiro amor, primeiro
beijo, primeiro namorado, primeira vez, primeira decepção amorosa, enfim, o
primeiro de todos na vida dela. Absolutamente que ela nunca iria esquecê-lo, só
que o que ela não sabia é que ele também jamais iria esquecê-la. Ok, talvez ela
pode não ter sido a primeira namorada, ou o primeiro beijo, ou até mesmo a
primeira vez, mas, ela foi a primeira garota que fez seu coração disparar e
suas pernas ficarem bambas. Ela tinha sido o seu primeiro amor. Ele tinha tido
muitos casos e affairs, até um namoro
sério, mas só uma garota conseguira desviar o pensamento dele daquela maneira. Ela
delicadamente começou a desabotoar sua camisa preta. À medida que as mãos dela
percorriam suavemente seu tronco, desabotoando lentamente a sua camisa, veio
uma sensação incontrolável de sentir a sua pele, de tocá-lo de verdade. Por
isso, depois de tirar sua camisa deslizando a sua mão sobre o peito dele, ela
começou a beijar o seu pescoço, seu peito, passando as mãos sobre os braços
dele, sentindo cada respiração dele de olhos fechados. Ele respirava fundo
enquanto curtia de olhos fechados aquela sensação indescritível de ter a sua
garota, a que ele considerou dele por anos a fio sem nunca deixar romper aquele
mísero fio de esperança que ainda restava de um dia ele a tê-la novamente e
finalmente, ele estava conseguindo! Ele a tomou nos braços, a trouxe para mais
perto dele e a beijou como se nunca mais fosse soltá-la. Aquele momento seria
único na vida deles! Talvez, quando ela acordasse no dia seguinte, com ressaca,
ela nem se lembraria mais dele então, o melhor a fazer era aproveitar! Ele
percorreu as mãos sobre a sua cintura levantando levemente a sua blusa enquanto
deslizava as mãos sobre o seu corpo, ele havia tomado seu pescoço por completo
com a boca e ela em um ato de paixão do seu subconsciente, entrelaça seus dedos
nos dele tornando aquela cena inesquecível para ambas as mentes. Ele foi para
trás dela. Não parara de beijar o seu pescoço enquanto continuava passando uma
de suas mãos pelo seu corpo enquanto a outra, ainda estava entrelaçada na mão
dela, numa atitude de resistência de ambos. Ela voltara a querer sentir o gosto
de seu beijo, e se vira para frente seu querido e arranca dele um beijo com
tudo que tinha direito. Explorando cada canto de sua boca, e ele estava
curtindo aquilo como um cão curte algo doce, tornando aquele, o beijo dos
beijos. Ela desentrelaçara a mão dela para poder tocar em seu rosto, senti-lo
novamente. Sentir cada feição daquele homem que havia a desestruturado por
completo havia acabado com as suas certezas, e balançado seu mundo. Enquanto
isso ele aproveita para sentir a silhueta da garota enquanto tira sua blusa
lentamente, curtindo passar a mão por cada canto daquele tronco esguio e
delicado, que ao mesmo tempo parecia guardar um coração de pedra, que aos
poucos, naquela noite estava ficando mais doce e vulnerável. Ela abaixa às mãos
do seu rosto, acariciando o peito dele numa forma de mostrar o que ela queria.
Ele sobe as mãos sobre seu braço, chegando à alça de seu sutiã de renda preto,
aonde ele enrosca seu dedo e a abaixa suavemente...
Beijos
S.S Sarfati