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Era uma outra vez uma menina que tinha quase absoluta certeza que a vida decidiu fazer da vida dela um filme cheio de improvisos sem roteiro ou direção alguma, que se deparou com ela em forma de diretor tacando folhas sem grampear de um roteiro na sua cara e gritando que é para ela parar de achar que sabe tudo.
E aproveitando o calor do discussão, em tom bravo e rude, a vida gritou que sua melhor amiga era, na verdade, sua prima. Prima distante, ela tinha que admitir. Mas ainda sim prima. 
A menina não acreditou: sentou no chão e procurou entender a situação. Ela sabia que tinha perdido uma irmã de consideração, mas tinha a certeza que tinha ganhado uma prima e mais, uma amiga eterna.
E ela sabia também, que o solidão de solidão naquela cidade pequena iria acabar. Ela não era mais "a menina que não tinha família naquela cidadezinha" e sim, "a menina que achou uma prima depois de quase perder as esperanças na família".
A mãe dela já a considerava filha e o inverso também era verdadeiro, mas ter a confirmação que aquele carinho e simpatia a primeira vista não era por acaso era incrível.
Saber que não estava mais sozinha era algo incrível. 

Beijos
S.S Sarfati

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