É tão clichê mas é tão realidade mas, quando menos esperamos as coisas realmente acontecem.
As vezes estamos decepcionados com as pessoas a nossa volta, tentamos não ficar mas as vezes a dor e decepção são inevitáveis. Para tentarmos nos proteger de maiores decepções, nos guardamos; Colocamos nossa alma dentro de uma caixinha espelhada e a fechamos e decidimos esperar a vida passar nos nossos olhos. Nesse momento é onde mora o perigo: as vezes a vida nos pega de surpresa.
Nem sempre é coisa ruim, as vezes até que é boa. Mas supondo que dessa vez fosse boa, algo que lhe desse a esperança de recomeçar, de ficar em pé e gritar seu nome, rodopiar até cair.
Sabe aquelas pessoas que perdemos a esperança citadas no começo do texto? Imagina que elas começam a nos surpreender com atitudes doces e gentis. Que a simpatia tome conta das atitudes delas, que a gentileza seja sua religião e que a alegria seja seu adjetivo. No fim das contas, estamos surpresas com as atitudes, estamos felizes com isso, mas no fundo temos medo de admitir, afinal, não queremos nos machucar novamente.
Mas essas atitudes começam a se repetir, viram um hábito e já não não imaginamos mais nossas vidas sem essas atitudes ou essas pessoas. Mas mesmo sendo um hábito, ainda ficamos surpresos e felizes quando isso acontece. Nos sentimos gratos.
Afinal, o que aconteceu? O que mudou? Foram nós ou as pessoas? Ou foram as circunstâncias? As vezes é tudo; As vezes é nada; Não pode-se ter certeza absoluta do que acontece com as outras pessoas, talvez, a vida tenha as ensinado a serem mais gentis, ou, quem sabe, a vida não nos ensinou a sermos mais pacientes? Não importa. O que realmente importa é que ou a vida ou o destino se encarregou de nos ensinarmos a vermos e sentimos os pequenos prazeres da vida, o que realmente a faz colorida, a verdadeira razão por chamarmos a vida assim: Por que a vida é viva.
Beijos
S.S Sarfati