Sabe aquele antiga frase de conhecimento popular que diz que a vida é uma caixinha de surpresas? Então. Cada vez mais estou inclinada a acreditar nisso.
Ok, que a vida é viva e por isso ela é cheia de surpresas, nisso eu sempre acreditei. Mas o que sempre levantou minha curiosidade, por que uma caixa? Por que para mim, quando diz caixa quer dizer um cubo. Mas por que não um circulo? Ou até mesmo um retângulo. E a resposta veio de onde eu menos esperava: na aula de matemática.
Ultimamente temos visto formas geométricas - aquele negócio de área, volume, aresta, diagonal... (eu até gosto de tudo isso, mas preciso confessar que é um bocado complicado por conta das inúmeras fórmulas). E hoje em um dos assuntos do qual me deparei quando resolvia um daqueles exercícios (muito cabulosos, por sinal) foi que todas as arestas são iguais. E dizer que todas as arestas são iguais, significa que todas as faces são iguais (só para constar, eu já sabia disso. Ninguém chega ao ensino médio sem realmente saber disso). E por tanto não há melhor foma geométrica para descrever a vida do que um cubo.
Acredito que tudo que vai volta. E tudo na vida tem uma razão. E principalmente, por que tudo na vida tem o mesmo tamanho: nossa sorte, nosso azar, nossos amores, decepções, felicidades, e tudo que a compõe. A única coisa que faz parecer diferente, é a maneira que observamos.
E eu digo isso por que não há noite que sempre dure ou dia que nunca acabe. Se nossa vida fosse feita de dimensões diferentes, não teríamos um sol depois da tempestade.
Beijos
S.S Sarfati