Uma coisa muito interessante de datas comemorativas é que como são datas especiais é bem fácil lembrar como estava sua vida no ano anterior. Se eu lembrar como estava minha vida ano passado, posso dizer que muita coisa melhorou, mas se eu comparar as expectativas que eu tinha em relação a este ano, muita coisa continua igual.
Claro que em Agosto de 2014 eu já havia tomado algumas das decisões que moldariam o meu 2015, mas não teve nenhuma mudança drástica na minha vida, ou melhor dizendo, não aconteceu nenhum rompimento tão abrupto na minha vida a ponto de poder dizer "nossa, nunca pensaria que minha vida estaria assim". Sei que é bastante clichê, mas isso não me impede de morrer de vontade de dizer isso. Claro que quero poder dizer uma coisa dessas em um contexto positivo, ninguém merece um contexto negativo para dizer uma coisa dessas.
Eu vejo as mudanças na minha vida da mesma maneira que vejo meu pastor alemão crescer: eu vejo ele todos os dias. Eu brinco com ele todos os dias, então para mim ele está exatamente do mesmo tamanho que ele estava quando chegou aqui em casa, entretanto, quando eu pego as fotos que tirei dele no início do ano a primeira coisa que penso é em como ele cresceu.
A vida é a mesma coisa: eu estou vivendo minha vida todos os dias. Eu estou fazendo minhas escolhas e acompanhando suas consequências diariamente por isso eu não vejo muita diferença quando penso na minha vida, mas quem fica um tempo sem falar comigo fica até um pouco surpreso com o rumo que as coisas tomaram. Escrever e publicar o "Existe Razão" foi um processo longo e até um pouco desgastante para mim, mas para a maioria das pessoas foi algo repentino.
Mudanças, grandes ou pequenas, são uma questão de ponto de vista. Para alguém que planeja a vida dificilmente ocorrerá mudanças repentinas, enquanto para alguém que não pensa muito no futuro avida será sempre cheia de mudanças repentinas. Mudar ou não mudar, encarar algo como uma mudança ou uma constância é apenas uma questão de coragem, afinal, viver requer coragem.
Beijos
S.S Sarfati
Vale a pena ler. Sempre
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