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É bastante comum para todo jovem dizer que vai sair à noite no final de semana, especialmente se disser que vai à balada. Só que uma balada é muito mais do que apenas uma casa noturna que atrai determinado público com determinada música, é um lugar cheio de possibilidades e uma dessas possibilidades é ir à balada sozinha.
Uma pessoa que vai a balada sozinha já é algo incomum, mas quando essa pessoa é um homem é algo bem mais tranquilo de se aceitar, afinal, ele é homem (como se isso realmente justificasse alguma coisa). Quando uma mulher vai à balada sozinha e fica tranquila com a própria companhia, é uma atitude desafiadora, como se uma mulher confortável com si não fosse aceitável nos dias de hoje.
Uma mulher bem arrumada e com uma bebida na mão emana uma confiança a qual nós não somos incentivadas a ter, somos incentivadas a sermos inseguras e não estarmos tranquilas com a nossa própria companhia, como se mulher não pudesse ficar sozinha. Somos coagidas a sermos inseguras e dependentes, seja de homens, como de grupos femininos.
Mulheres devem ficar juntas sim e especialmente se apoiarem, mas não é isso que somos incentivadas: somos incentivadas a ficarmos juntas por acharem que quando estamos juntas vamos ser tão falsas e competitivas por atenção que vamos relevar outras coisas para podermos vencer uma competição imaginária ridícula com as amigas sobre quem chama mais a atenção dos caras. Somos incentivadas a irmos juntas para a balada para ficarmos mais fáceis para os homens chegarem.
Eu nunca me senti tão empoderada quanto no dia em que eu fui na balada sozinha e me percebi encostada em um canto com a minha bebida na mão, usando o batom vermelho mais escuro que eu tinha e absurdamente feliz. Eu era dona de mim como eu nunca tinha sido antes.
Desde então eu adquiri uma confiança absurda em relação a quem eu sou e a minha própria companhia. Aprendi que estar sozinha não é sinal de abandono e sim de escolha, que eu me sinto bem comigo mesma e que solidão é questão de ponto de vista. Eu sugiro para todas as mulheres irem à balada sozinhas ao menos uma vez. Sinta-se empoderada por estar em um ambiente fazendo o oposto do que esperam que você faça, sinta-se como você deve se sentir todos os dias.
Beijos
S.S Sarfati
Uma mulher bem arrumada e com uma bebida na mão emana uma confiança a qual nós não somos incentivadas a ter, somos incentivadas a sermos inseguras e não estarmos tranquilas com a nossa própria companhia, como se mulher não pudesse ficar sozinha. Somos coagidas a sermos inseguras e dependentes, seja de homens, como de grupos femininos.
Mulheres devem ficar juntas sim e especialmente se apoiarem, mas não é isso que somos incentivadas: somos incentivadas a ficarmos juntas por acharem que quando estamos juntas vamos ser tão falsas e competitivas por atenção que vamos relevar outras coisas para podermos vencer uma competição imaginária ridícula com as amigas sobre quem chama mais a atenção dos caras. Somos incentivadas a irmos juntas para a balada para ficarmos mais fáceis para os homens chegarem.
Eu nunca me senti tão empoderada quanto no dia em que eu fui na balada sozinha e me percebi encostada em um canto com a minha bebida na mão, usando o batom vermelho mais escuro que eu tinha e absurdamente feliz. Eu era dona de mim como eu nunca tinha sido antes.
Desde então eu adquiri uma confiança absurda em relação a quem eu sou e a minha própria companhia. Aprendi que estar sozinha não é sinal de abandono e sim de escolha, que eu me sinto bem comigo mesma e que solidão é questão de ponto de vista. Eu sugiro para todas as mulheres irem à balada sozinhas ao menos uma vez. Sinta-se empoderada por estar em um ambiente fazendo o oposto do que esperam que você faça, sinta-se como você deve se sentir todos os dias.
Beijos
S.S Sarfati