Eu não sei se vocês têm o hábito de quando entram em um perfil do Instagram reparar no número de seguidores que a pessoa tem. Claro que isso não quer dizer nada sobre o perfil da pessoa, sobre as fotos e muito menos sobre a pessoa em si, mas em alguns casos isso pode ser no mínimo curioso.
Lembro-me de uma vez entrar em um perfil com mais de 22 mil seguidores e pensar que as fotos eram muito básicas para um perfil tão famoso, mas ainda que não fosse mudar em nada na minha vida fui ver as fotos e dar uma olhada na interação do perfil e me surpreendi: não havia interação alguma. Em várias das fotos não havia nem 100 curtidas. Entendem onde eu quero chegar? Os seguidores eram fake, eram comprados.
Em média, as curtidas de cada foto no perfil do Instagram corresponde a 10% do número de seguidores. Claro que isso é só uma média e o número pode ser um pouco maior ou um pouco menor variando de caso para casa, mas sem grandes discrepâncias. No próprio Instagram há uma infinidade de perfis que oferecem seguidores e em uma breve pesquisa encontrei um que me prometia vender de oito a dez mil seguidores pela bagatela de R$ 800 por mês, mas se este preço te assusta, calma, te explico o diferencial deles: são seguidores reais. Ou seja, eles interagem nas suas fotos, curtem e comentam nas suas fotos para não acontecer como a pessoa dos 22 mil seguidores e menos de 100 likes na foto. Além disso, eles fazem o seu Instagram aparecer na barra de sugeridos, mas quando questionei como faziam isso não obtive resposta. Há também ferramentas de interação e engajamento como o Grow Social que diz que não vende likes ou seguidores, mas sim a sua interação de maneira automática e isso que atrai novos seguidores, este tem um preço mais barato: R$ 70 por mês. Você se surpreenderia com a quantidade de perfis "famosos" que talvez você siga que cresce todos os dias usando ferramentas como esta.
O que eu não consigo parar de pensar é como é fácil enquanto usuário do Instagram, por exemplo, ser enganado por gente que desistiu de crescer por mérito próprio. Muitos dizem que isso é só uma ferramenta de ajuda, mas eu discordo. Uma vez que o crescimento não está embasado apenas em talento e não é feito de forma orgânica (natural, sem ser pago) o que está gritando é a sua capacidade de pagar por determinados serviços e não porque você posta conteúdos verdadeiramente interessantes.
Eu me pergunto como o ser humano conseguiu estragar redes sociais que eram para serem divertidas maneiras de compartilharmos nossas vidas, como o Instagram e Twitter, em verdadeiros jogos vorazes da felicidade e quem ganha é quem sair voando em um unicórnio para Nárnia. Acaba sendo muito mais importante demonstrar felicidade do que ser feliz de fato por isso muita gente some das redes sociais quando está verdadeiramente feliz.
O que você pensa sobre o assunto?
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Beijos
S. S Sarfati
O que importa é a quantidade e não a qualidade...triste.
ResponderExcluirBj e fk c Deus.
Nana - procurandoamigosvirtuais.blogspot.com