Este post é uma reescrita de um texto que escrevi em 2012 chamado Tamanho 38 não é gorda - texto o qual tenho um imenso carinho e fico orgulhosa que a Sofia de 15 anos fazia criticas a assuntos tão pertinentes mesmo tão novinha! E fico ainda mais orgulhosa por continuar fazendo essas críticas, apesar de achar triste ainda precisar fazê-las. Seria tão melhor se esse assunto já fosse superado!
Desde aquela época eu não consigo entender a indústria da moda e qual é o objetivo dela em nos fazer odiar nossos corpos. É impressionante como cada vez mais são produzidas roupas para pessoas que simplesmente não existe, parece que os designers de moda não levam em conta quem vai comprar a roupa na hora de desenha-las. A média de altura das mulheres brasileiras é de 1,60 e é super difícil encontrar roupas para mulheres dessa altura ou mais baixas. Eu tenho 1,70 e é muito frequente eu precisar fazer a barra em vestidos longos - isso porque eu sou considerada alta e não sofro nem metade do que as meninas menores do que eu sofrem.
Além disso, é realmente complicado lidar com a numeração das lojas: primeiro que parece que não há um padrão entre as lojas, em uma loja você usa P e na outra você usa G. Segundo que, às vezes, a numeração muda conforme a coleção. Terceiro - e mais importante - os tamanhos estão sempre diminuindo. Os tamanhos nunca aumentam para se adequar as mulheres, é sempre o contrário. O número do seu jeans não te define, mas é fácil falar até precisar pegar uma calça 46 para passar pelo seu quadril. A gente não pode ter medo de usar números grandes, mas chega de precisarmos nos adaptar a uma numeração ideal - é hora das roupas se adaptar a nós: queremos roupas reais, para mulheres reais!
O dinheiro é o que faz o mundo girar, a nossa infelicidade é lucrativa para a indústria que dos bens duráveis. Se você estiver feliz consigo mesma, não precisara comprar sua felicidade através de roupas, sapatos e o que mais a publicidade te disser que vai te fazer feliz. Ser magra é o que a mídia diz que vai fazer as mulheres felizes, então aquelas que não estiverem felizes e/ou magras, vão correr atrás da magreza para estarem correndo atrás da felicidade - e até mesmo se submetendo a cirurgias desnecessárias e tratamentos, dietas perigosas.
Tamanho não importa e por isso você não precisa se envergonhar com o seu.
Beijos
S.S Sarfati
Além disso, é realmente complicado lidar com a numeração das lojas: primeiro que parece que não há um padrão entre as lojas, em uma loja você usa P e na outra você usa G. Segundo que, às vezes, a numeração muda conforme a coleção. Terceiro - e mais importante - os tamanhos estão sempre diminuindo. Os tamanhos nunca aumentam para se adequar as mulheres, é sempre o contrário. O número do seu jeans não te define, mas é fácil falar até precisar pegar uma calça 46 para passar pelo seu quadril. A gente não pode ter medo de usar números grandes, mas chega de precisarmos nos adaptar a uma numeração ideal - é hora das roupas se adaptar a nós: queremos roupas reais, para mulheres reais!
O dinheiro é o que faz o mundo girar, a nossa infelicidade é lucrativa para a indústria que dos bens duráveis. Se você estiver feliz consigo mesma, não precisara comprar sua felicidade através de roupas, sapatos e o que mais a publicidade te disser que vai te fazer feliz. Ser magra é o que a mídia diz que vai fazer as mulheres felizes, então aquelas que não estiverem felizes e/ou magras, vão correr atrás da magreza para estarem correndo atrás da felicidade - e até mesmo se submetendo a cirurgias desnecessárias e tratamentos, dietas perigosas.
Tamanho não importa e por isso você não precisa se envergonhar com o seu.
Beijos
S.S Sarfati