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Acho que não existe nada melhor do que reler alguns pensamentos seus de quando você era mais novo. Não necessariamente de idade, pode ser de maturidade ou ingenuidade também. 
Logo que eu aprendi a escrever minha mãe me deu um diário. Era vermelho e com capa das princesas. Lindo! E com o jeitinho de uma criança de seis/sete aninhos, eu escrevia nele. Usava muitas canetinhas e desenhos. E esse foi um hábito que mantive com orgulho até os quatorze anos. Depois disso criei meu blog e comecei a mudar um pouco o jeito que eu escrevia, afinal não posso encher aqui de detalhes, não é? 
Por muito tempo eu achei que isso seria algo ruim pois eu não iria dizer tudo o que sentia e pensava,  mas mesmo assim fui cabeça dura e mantive o blog. Hoje, aos dezesseis, percebo que parar de ter um diário foi uma das melhores coisas que já fiz.
Não que o diário fosse ruim, mas ter um blog mais sentimental é totalmente diferente: como está na internet  não posso colocar todos os nomes e opiniões, então tive que aprender a "filtrar" um pouco as histórias. No fundo, aprendi a verdadeiramente contar uma história. 
Eu digo que aprendi verdadeiramente pois aprendi a enxergar a essência, antes eu me prendia muito nos detalhes e pequenos acontecimentos.
E a melhor parte de ter um lugar onde você mantem seus pensamentos antigos é poder voltar a eles a qualquer momento. E quando você volta a um pensamento antigo, você volta a uma ideia antiga. Ideia que o atual você pode ter esquecido. E no fim, quando você percebe, o seu antigo eu está ajudando o seu atual eu. 
Bem, não esquecer de onde você veio para não se perder para onde você vai.

Beijos
S.S Sarfati

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