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No feriado de sete de setembro eu fiz algo que acho válido compartilhar com os leitores deste texto: eu fui babá. Não literalmente, não envolvia nenhuma criança pequena, mas envolvia a irmã de dezesseis anos do meu amigo. 
Tudo começou quando naquela terça de manhã ele me mandou uma mensagem perguntando se eu queria ir em uma balada aqui da cidade porque ele precisaria ir para ficar de olho na irmã e nas amigas dela (não vem ao caso como alguém de dezesseis anos ia entrar numa balada, mas ok) e eu topei. No início parecia só mais uma ida normal à balada, mas conforme a noite ia começando eu percebi que era muito mais do que simplesmente sair a noite acompanhada de algumas adolescentes menores de idade, era muito além disso.
Fique bem claro desde já que eu tenho uma enorme vocação para ser "mãezona", para me preocupar com outros - do tipo que pede para me avisarem quando chegarem em casa e estar em contato com aqueles quatro adolescentes despertou um senso de responsabilidade enorme em mim. 
Só que como isso já não fosse o suficiente, o fato de "ficar de babá" das meninas foi capaz de chamar minha atenção para algo que eu nunca havia pensado antes: o tempo é cíclico. Há relativamente pouco tempo atrás as pessoas quem ficavam de babá de mim, eu era o objeto de cuidado, eu quem via as pessoas ficando tensas ao me levarem para ambientes nos quais as coisas podiam rapidamente sair do controle, não era eu quem ficava tensa. Não era eu quem dizia "estou olhando as minhas crianças" em tom de brincadeira. Como o  tempo passou rápido!
Antes eu não sabia aproveitar a inocência que era não precisar me preocupar e hoje eu aproveito a angústia de quem apenas observa as pessoas inocentes.

Beijos
S.S Sarfati

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UM COMENTÁRIO ❤

  1. "Antes eu não sabia aproveitar a inocência que era não precisar me preocupar e hoje eu aproveito a angústia de quem apenas observa as pessoas inocentes." AMEI DEMAIS ESSA FRASE! (voltando ao texto) É incrível como o tempo passa rápido, né? Já vivi situações assim e foi de extrema ajuda para eu abrir meus olhos e ver que eu não aproveitar a vida enquanto eu posso, eu perco-a em um piscar de olhos.
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