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Eu fiz meu Ensino Médio em um colégio bastante rígido e lá celulares não eram permitidos. Se queríamos usar celular tinha que ser muito bem escondido porque se fossemos pegos poderíamos ser suspensos. Eu lembro que uma época estavam usando tanto o celular, mesmo escondido, que o diretor disse que faria um B.O para cada aluno que fosse pego usando o celular. Não me lembro sobre qual alegação ele faria o B.O, mas me lembro claramente dele ter dito isso. Deve fazer seis ou sete anos dessa história, mas uma coisa que eu não posso negar é que essa foi a última época em que não vi uma sala de aula lotada de celulares.
Não vou ser hipócrita, eu uso o celular na sala de aula desde que saí do Ensino Médio (até fui suspensa do Pré-Vestibular por isso uma vez hahahaha), mas tem gente que exagera mandando e escutando mensagens de audio na sala de aula. Na última quinta feira, durante a aula de ética, o professor passou um vídeo que foi um TCC e durante o tempo de exibição todos os alunos, inclusive eu, ficaram no celular e, como eu disse antes, alguns ficaram mais do que outros. Um pouco depois ele usou a obsessão por todos pelos seus celulares para dizer que as coisas estão evoluindo tão rápido que talvez em 10 anos os celulares já façam parte do nosso corpo como algo embutido. Dá para imaginar o celular como algo, literalmente, do nosso corpo? Embaixo da pele e tudo?
Essa é mais ou menos a proposta do filme A Vigilante do Amanhã - Ghost In The Shell que estreou no último dia 30/3. Baseado no livro homônimo, o filme conta a história de um futuro não muito distante (2029) em que os computadores se fundiram com o cérebro humano e a tecnologia está, literalmente, em todos os lugares.
Além de ser um filme de ação e ficção cientifica, é uma distopia e o mais legal deste gênero é como ele nos coloca para fazer reflexões sobre a nossa sociedade atual. Como é algo distante nos dá um pouco mais de tranquilidade ao pensar a respeito, mas a verdade é que é o que pode acontecer conosco se nada for feito. Será que esse nosso consumo de tecnologia não passou dos limites? É fato que não podemos negar a existência da tecnologia e dos computadores, mas até que ponto isso é saudável? Até que ponto isso pode ser considerado progresso tecnológico e não um retrocesso social? 

Beijos
S.S Sarfati

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