A Bridget Jones é umas das personagens as qual eu mais gostei de compreender nas minhas leituras recentes e por ser o diário dela acontece uma certa overdose de Bridget Jones, mas não que eu esteja reclamando - na verdade foi bem divertido!
"Bridget Jones já é uma personagem querida por milhares de leitores. Seja pelas suas desventuras amorosas ou problemas com os pais, é muito fácil se identificar (e adorar) a personagem criada por Helen Fielding. Em uma nova edição comemorativa dos 20 anos desde o lançamento do primeiro livro, está é uma chance para um reencontro de fãs antigos ou uma nova paixão para quem nunca leu este clássico. Bridget continua atual e afiada como nunca: uma personagem tão perfeitamente imperfeita para ajudar todos que já sentiram que eram os únicos cuja vida não está sob controle."
Eu acredito que a ideia de uma Bridget Jones engraçada e completamente desajeitada veio muito mais pela versão cinematográfica do que pelo livro porque apesar dela pagar alguns micos, não são tantos assim. É uma quantidade bastante normal e natural de situações vergonhas que a Bridget se mete (quem nunca?).
Acho que a primeira coisa que você precisa ter em mente ao começar este livro é que ele foi escrito a mais de 20 anos. Sim, ele foi escrito em 1996 (um ano antes desta que escreve nascer) e por isso algumas coisas são bastante diferentes dos tempos atuais, não sendo apenas o fato de precisar ligar no telefone para escutar os recados ou não saber como colocar um programa para gravar. Eu senti que alguns autores de resenhas não entenderam bem isso e tive a necessidade de deixar isso bem claro. Além do fato do livro ser permeado exclusivamente por um humor britânico então isso pode pegar de maneira desprevenida os mais desavisados.
Assim como tudo o que produzimos é retrato de uma época e por isso precisamos situar quaisquer produções artísticas no tempo e espaço, O Diário de Bridget Jones é um retrato bem humorado da mulher britânica de meados nos anos 1990. Ela está com quase 30 anos e sentindo uma pressão gigante por ainda estar solteira e ainda sente um pouco de desgosto pelo emprego pouco empolgante que ela tem, além de ter um crush no chefe e muitos problemas com a balança. É muito curioso como é fácil se identificar com ela em diversos momentos em que ela está reclamando da vida com o diário dela.
A história surgiu em 1995 quando Helen Fielding foi convidada por um jornal londrino para escrever um coluna sobre a vida de uma solteira em Londres, então ela criou a Bridget Jones: uma personagem cômica e exagerada na casa dos trinta anos - por isso é tão fácil se identificar com ela mesmo que você seja mais nova, porque a maioria das coisas você vai se ver na Bridget só pelo fato de as duas serem mulheres. Além disso, o livro foi um dos precursores do gênero chick-lit (você gostaria que eu falasse sobre o gênero aqui no blog?).
Esta não é a primeira vez em que falo da Bridget Jones aqui no blog, você se lembra de quando falei de algumas semelhanças entre esta história e o clássico da literatura mundial Orgulho e Preconceito? Pois bem, durante a leitura é possível perceber outras várias semelhanças como a preocupação em encontrar a mãe dela quando ela foge com o amante (igual ao Mr. Darcy quando a Lydia foge com o Mr. Wickham) e em determinado momento a Bridget e uma amiga comparam o Mark Darcy ao Mr. Darcy, quando eu peguei a referencia ri sozinha.
Este é um dos raros casos em que prefiro o filme ao livro, apesar de ter colocado o livro como um dos meus favoritos na minha estante do Skoob (Já me adicionou por lá?). Os dois são bons, mas o filme tem um charminho que o livro não tem. Ainda falando sobre a adaptação, o livro menciona dois galãs da década de 1990: Hugh Grant e Colin Firth sendo que menos de cinco anos depois os dois seriam escalados para darem a vida a dois personagens do filme: Daniel Cleaver e Mark Darcy (inclusive estão falando do personagem do Firth como Mr. Darcy na adaptação cinematográfica de 1996). Se eu precisasse resumir a história de O Diário de Bridget Jones em uma única frase, seria esta aqui:
"Posso ter feito a coisa certa, mas tenho certeza de que minha recompensa vai ser acabar sozinha , parcialmente devorada por um pastor alemão"
A história de Bridget conta com mais três livros: Bridget Jones no Limite da Razão, O Bebê de Bridget Jones e Bridget Jones Louca Pelo Garoto.
Você já leu ou assistiu a história da Bridget, o que achou?
Beijos
S. S Sarfati
AAh!!! Que maravilha essa capa! (Pena que já tenho esse livro...outracapa...)
ResponderExcluirAmo o livro...amo o filme!
Muito legal seu blog.
Bju no coração!