Image Map


Eu sou suspeita em falar sobre os livros da Meg Cabot porque sou fã declarada dela, mas de maneira geral tento ser bem focada e não deixar meu lado fangirl falar mais alto (chegou a dar uma conferida na resenha de Como Ser Popular ?)

Lizzie Nichols está de volta, sapateando nas ruas de Nova York e procurando por um emprego, um lugar pra morar e seu próprio lugar no Universo (não necessariamente nessa mesma ordem). O uso da palavra com M (Morar Juntos) de seu namoradinho Luke fez com que ela alegremente abandonasse os planos de dividir uma kitnet com sua melhor amiga, Shari, em troca de morar junto do amor de sua vida no caríssimo apartamento da mãe dele, na 5º Avenida.Lizzie foi parar em uma festa 0800 na sua área – com um vestido de casamento vintage – e um emprego de recepcionista no escritório de advocacia do pai do namorado de Shari. Então, a vida está boa… por agora. Mas quase que imediatamente, sua notável grande boca vai metê-la em confusão. No trabalho, ela está se tornando muito próxima da socialite Jill Higgins, futura noiva, inflamando a ira da problemática futura sogra de Jill. Em casa, ela cometeu o grandíssimo erro de falar a palavra com C (Casamento) para o averso-a-compromissos Luke. Mais uma vez a falta de emprego e de lugar para morar paira sobre a azarada e fofoqueira Liz – a menos que ela consiga descobrir um jeito de fofocar seu Felizes Para Sempre.

Antes de iniciar a leitura deste livro eu li algumas resenhas no Skoob que afirmavam este ser o livro mais fraco da série (São três: Rainha da Fofoca, Rainha da Fofoca em NY e Rainha da Fofoca Fisgada) e alguns dos personagens centrais então fui com expectavas muito baixas, para não me frustrar. Todavia, este livro foi uma agradável surpresa porque eu adorei ele. 
A Lizzie é uma personagem muito divertida e neste livro ela está muito mais madura, aprendendo a controlar muito do que ela fala. Claro que alguns personagens têm desfechos inesperados (alerta de spoiler: a melhor amiga de Lizzie, Shari, é lésbica), mas não é nada tão grave que atrapalhe a narrativa da história como algumas pessoas apontaram. Acredito que a repudia que causou em alguns leitores, externa o preconceito que eles têm - e que bom que um livro considerado bobinho, um Young Adult, Chick Lit, tocou em um ponto que ainda é delicado na sociedade.
Fora isso, o livro não é nem um pouco diferente do que se espera quando se trata de um livro da Meg Cabot: é engraçadinho, é divertido e leve. Eu li logo depois que acabei O Diário de Bridget Jones que foi na mesma época em que tinha perdido meu emprego, então foi um ótimo livro para dar aquela relaxada, sabe?
Eu leio os livros da Meg desde 2006, quando eu tinha nove anos, e é muito curioso perceber que apesar de gostar muito dos livros dela até hoje, de me inspirar na pessoa que ela é e na escrita dela, como minha relação com as obras dela mudou: antes eu lia de maneira muito mais séria, como se eu estivesse lendo algum livro denso e extremamente sério, hoje eu leio de maneira descontraída, como  quem não quer nada. 
Não escondendo meu lado fangirl agora, eu acredito que todos os livros da Meg Cabot devam ser lidos, sem excessão. Claro que eles não são obras-primas, clássicos universais atemporais, mas isso não significa que são ruins ou que devam ser esquecidos. Meg Cabot rainha e todos nós sabemos disso. Clique aqui para compra Rainha da Fofoca em Nova York e se divirta com essa comédia e divertida que fala principalmente sobre correr atrás dos sonhos e amadurecimento.

Você já leu os livros da Meg Cabot, o que achou? 
Não se esqueça de me adicionar no Skoob para trocarmos indicações :)

Beijos
S.S Sarfati





Deixe um comentário