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Do mesmo jeito que estou feliz que já estamos em Agosto porque Julho custou para acabar (pelo menos para mim) e o final do mês foi marcado por muitas turbulências que me deixaram bastante reflexiva e o que eu acho que tirei de lição dessas situações completamente novas e um tanto inusitadas que vivi é que você nunca sabe realmente o efeito que causa em alguém. Nós passamos tanto tempo focando no individual e no coletivo que esquecemos de pensar no individual inserido no coletivo. Eu sinto que na última semana de Julho eu amadureci mais do que no ano todo.
É como se nem sempre as coisas saíssem como a gente gostaria, sonhasse ou planejasse e que mesmo que a princípio pareça não fazer muito sentido, pode ser que no final das contas tudo se ajeite e talvez o que aconteceu tenha sido exatamente o que precisávamos. Isso tudo faz algum sentido para você?
Eu acredito que tudo na vida acontece na vida por uma razão e quase nunca vale a pena tentar descobrir qual é antes da hora. Às vezes não vale a pena pensar demais. Na maioria das vezes o processo se torna mais importante que o resultado final - e eu me orgulho demais do processo pelo qual eu estou passando para me tornar a melhor versão de mim mesma. Sei que a frase é clichê, mas eu realmente acredito nisso.
Fora essas questões mais reflexivas, estou animada para Agosto (ainda que seja o mês mais longo do ano) porque vão acontecer muitas mudanças na minha vida e eu acredito que todas as mudanças são, de alguma forma, bem vindas. A única constante no universo é a mudança e por isso precisamos abraça-la da melhor forma possível, com o mínimo de resistência. Naturalmente eu sou uma pessoa muito resistente a mudança, mas tento mudar todo dia um pouquinho.
Só quero colocar os pensamentos em ordem (como sempre, só para variar), às vezes é complicado querer ajeitar a vida quando as coisas dentro de nós estão um pouco bagunçadas. Acho que por ter feito terapia nos últimos 10 anos, eu adquiri padrões muito altos de organização mental e não gosto de me sentir confusa, gosto de constância e segurança - e confusão não é exatamente algo constante e seguro. Eu acho muito legal que depois de adulta eu comecei a abraçar mais meus defeitos ao invés de simplesmente querer eliminar-los e, por incrível que pareça, parece que assim eles diminuíram. Só que estar vivo não é seguro ou constante, é perigoso - e que bom porque assim que deve ser. Eu vivo muito dividida porque sei que estar vivo é correr riscos e eu adoro constatar que estou de fato correndo riscos, ou seja, vivendo, mas ao mesmo tempo sofro muito.

E você, como espera que seja seu mês de Agosto?
Beijos
S.S Sarfati

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