Os Veranistas foi minha leitura de Junho do Desafio Literário #LeiaMaisMulheres. Infelizmente não consegui anunciar por aqui antes, mas está desde Janeiro na aba 'Meta de Leitura' do meu perfil do Skoob. Sendo bem sincera, eu não sei exatamente como este livro surgiu na minha vida, só sei que ele estava em promoção na Amazon e, como estava na minha lista de 'desejados', acabei comprando. Nenhuma história legal por trás! Eu decidi ler ele este ano depois de ficar encarando aquela capa muito bonita na minha estante - sim, eu julguei o livro pela capa. Não posso dizer que eu me arrependi totalmente, mas nem que eu faria isso novamente.
Autora de romances e contos que conjugam sucesso de público e de crítica, Emma Straub narra, em seu primeiro livro lançado no Brasil, uma história sobre família, amizade, afetos e frustrações, sob o sol da paradisíaca Maiorca. Franny e Jim comemoram 35 anos de casamento e o diploma de segundo grau da filha, Sylvia. Na encantadora casa alugada na ilha espanhola, os três contam ainda com a companhia de Bobby, o filho que mora na Flórida com a namorada dez anos mais velha, e do casal de amigos Charles e Lawrence. A promessa de dias leves e tranquilos, no entanto, é quebrada pelas tensões que envolvem as relações familiares. Franny e Jim na verdade vivem uma crise no casamento, e cada um dos demais personagens é confrontado com seus próprios dramas, à medida que se relacionam com o outro. Com uma prosa elegante e por vezes cômica, Emma Straub envolve o leitor na complexa teia de sentimentos de que é feita qualquer família, num livro recomendado por ninguém menos que Jojo Moyes (Como eu era antes de você) e Elizabeth Gilbert (Comer, rezar, amar).
Os Veranistas é uma leitura agradável, mas nada excepcional. Aquela leitura leve, mas que não chega a ser tediosa, mas definitivamente melhor do que eu esperava. A linguagem do livro é simples e flui com naturalidade. A construção das personagens é muito bem feita, uma das melhores que eu já li, personagens complexos com seus próprios dilemas, mas isso não foi o suficiente para cativar o leitor. Eles até que são legais, mas não do tipo que deixam saudade no leitor. O livro acaba e pronto.
Os núcleos são um pouco chatos de uma maneira que não faz quem lê se envolver com os fatos narrados, nesta obra o leitor é extremamente passivo e a autora não pareceu em nenhum momento querer que o leitor se envolvesse minimamente na história nem que fosse torcendo para uma situação se desenrolar de tal maneira. Pessoalmente eu vejo que o livro fala muito sobre a individualidade inserida em um contexto amplo, ou seja, cada uma das personagens não apenas em si mesmas, mas como elas se comportam com outras personagens.
Beijos
S.S Sarfati