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O livro de Janeiro do Desafio Literário #LeiaMaisMulheres eu consegui este livro em uma daquelas ações em que você deixa um livro e pega outro. Eu deixei lá o box de 50 Tons de Cinza para um amigo e encontrei ele lá. Já fazia mais de cinco anos que eu queria ler Menina de Vinte, mas eu nunca tive oportunidade. Eu acredito que nada na nossa vida acontece por acaso, então achei que tinha um motivo o qual o livro havia entrado na minha vida naquele finzinho de Dezembro:
A vida de Lara Lington não está nada fácil. A melhor amiga e sócia decide curtir um tórrido caso de amor em Goa, deixando o escritório de caça-talentos em suas mãos pra lá de inexperientes. Josh, o ex-namorado, ainda é uma questão mal resolvida em sua vida: ele mudou o número de telefone depois de todas as mensagens malucas que ela deixou e não quer encontrá-la para uma última conversa. Agora, além de ficar ouvindo sermão de seus pais sobre sua carreira e vida amorosa, ela tem que acompanhá-los ao funeral de sua tia-avó de 105 anos, Sadie Lancaster, que ela nunca conheceu! E ainda tem que aturar o tio bilionário, dono de uma famosa rede de cafés, que trata o resto da família como se todos fossem de uma classe inferior, prontos a pedir algum favor a ele. Lara está contando os minutos para se livrar de sua chata obrigação familiar quando o inesperado acontece: ela ouve uma moça, com seus vinte e poucos anos e com roupas da década de 20, exigindo, aos berros, que parem o funeral e que ela precisa de seu colar para descansar em paz! O problema é que, aparentemente, só Lara consegue vê-la. Dona de uma imaginação fértil, ela começa a acreditar que ficou louca de vez. Até porque, fantasmas não existem, não é mesmo? Mas este fantasma é bem “real”, e não é ninguém menos que sua tia-avó Sadie! Sem forças para resistir às ordens de Sadie, Lara interrompe o funeral e, de repente, se vê metida em uma estranha, divertida e romântica busca pelo colar, com muito Charleston, roupas de melindrosa, pérolas, plumas e o espírito libertário dos anos vinte pelo meio do caminho. Afinal, Sadie é um fantasma muito elegante, exigente e, acima de tudo, enxerido! Em MENINA DE VINTE, Lara e Sadie são duas meninas de vinte de épocas e idéias bem diferentes que vão aprender a importância dos laços familiares e da amizade.
A premissa da história envolve laços familiares e pessoalmente eu acho isso bem legal desde que fuja dos clichês, o que infelizmente não acontece neste livro. Durante a história todos os clichês possíveis acontecem e isso é um pouco frustrante para o leitor. É uma leitura rápida e divertida, em vários momentos da leitura eu me peguei gargalhando com as trapalhadas da Lara (uma frase clichê para um livro clichê). A busca pelo colar de Sadie acaba levando Lara em uma busca interna muito profunda e que deixa a lição para ela e o leitor de que deve-se viver acima das aparências e da opinião dos outros. 

"Eu nunca deveria ter sorrido para ele. Queria que existisse uma maneira de tomar sorrisos de volta"


Apesar de ter gostado do livro, eu não amei. Claro que o fato de eu não ser tão fã de Realismo Fantástico só deve ter contribuído para isso, mas eu esperava mais. É um livro corajoso que condensa dois gêneros com o objetivo de fazer o leitor se divertir e isso realmente acontece, mas você fica com a sensação de que poderia ser mais. Menina de Vinte é uma boa leitura, só não dá para esperar muito dela. 

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Beijos
S.S Sarfati


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